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A importância da aceitação: Aceitação X Saúde Mental

O diagnóstico e tratamento de todos os tipos de doenças crônicas (incluindo-se as doenças psiquiátricas) são acompanhados por diversas modificações na vida dos pacientes, seus cuidadores e profissionais de saúde. Para lidar com esta nova situação serão necessários esforços de todos estes envolvidos, que configuram as estratégias de enfretamento. As estratégias utilizadas dependem do problema enfrentado, sendo que algumas vezes passam por fases de conflito emocional ao receber o diagnóstico, acompanhada por fase de mudanças e modificações em aspectos da vida. A fase de adaptação implica em adoção de novos hábitos, incorporando-se os efeitos do diagnóstico e tratamento. Este processo não é exclusivo apenas do paciente, mas se estende a todos os membros envolvidos no contexto familiar.

Entender a real condição de saúde e quais são as opções de tratamento, limitações que algumas doenças podem trazer e, principalmente, o que é possível fazer para ter mais qualidade de vida é um aspecto essencial para todos os pacientes. A conscientização do paciente e da família é importante pois proporciona meios para o combate à doença sem choques no contexto familiar.

O processo de aceitação faz com que o paciente perceba a importância de conviver com essa condição, entenda a realidade para adequar o seu dia a dia para um novo momento. Isso pode facilitar uma melhor adesão ao tratamento, pois o paciente deve saber da sua necessidade de manter os cuidados constantes do seu problema de saúde.
A família também tem um papel importante nesse processo, promovendo a qualidade de vida do paciente com o devido suporte e acompanhamento das diversas atividades que desempenha.

Referência
Goldim, JR. Fases do Processo de Entendimento de Más Notícias [internet]. [acesso 21 fev 2020]. Disponível em: https://www.ufrgs.br/bioetica/estagio.htm
Shirakawa I. Aspectos gerais do manejo do Aspectos gerais do manejo do tratamento de pacientes com esquizofrenia. Rev Bras Psiquiatr 2000;22(Supl I):56-8
Gonçalves LO et al. Coping em pacientes crônicos, cuidadores e profissionais de saúde. Revista da SPAGESP. 2015; 16(1): 107-121.

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