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Insônia

A insônia pode ser definida como a dificuldade em iniciar e/ou manter o sono reparador, tendo impactos como prejuízo no estado de alerta e no bem-estar físico e mental durante o dia, comprometendo assim o desempenho nas atividades diárias. Dependendo da frequência e demais condições presentes, ela pode ser um sintoma ou uma doença por si só.

As principais causas da insônia são de origem orgânica e psíquica. Problemas familiares e profissionais, além de situações do cotidiano, conflitos conjugais, perdas, luto, uso de drogas etc., são alguns dos motivos do estado de hiperalerta, condição referente à impossibilidade em obter o sono adequado.

Diagnóstico

Por meio de relatos do paciente, avaliação clínica e, quando indicado, exames como a polissonografia que analisa em detalhes o sono de uma pessoa, é possível concluir o diagnóstico adequado da insônia. Esse exame é importante para auxiliar na análise de outros distúrbios do sono que podem até mesmo agravar o quadro clínico e comprometer ainda mais a saúde e a qualidade de vida de quem tem insônia.

Tratamento

O tratamento da insônia é individualizado e, para isso, devem ser observadas as particularidades de cada paciente e os diversos fatores envolvidos no quadro. Geralmente medidas comportamentais (em especial a higiene sono) e, quando necessário, o uso criterioso de medicamentos específicos, sempre prescritos e acompanhados por especialistas, ajudam a combater a insônia com efetividade.

Fontes:
Bacelar A, Pinto Jr LRC, coordenadores. Insônia: do diagnóstico ao tratamento – III Consenso Brasileiro de Insônia. 1 ed. São Paulo: Omnifarma; 2013.
Chellapa SL, Araújo JF. O sono e os transtornos do sono na depressão. Rev Psiq Clín. 2007;34(6):285-9.

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